Há
situações, que omitir premeditamente uma informação é reflexo de preservação,
amor ou compaixão. Já em outras situações, esta omissão caracteriza
negligência, crime ou no mínimo anti-ética. Como já descrito no post de 28/02
último, “Faça o que eu falo, não faça o que eu faço”, é aceitável em nosso dia
a dia familiar, questionável no mundo corporativo e é condenável no meio político
e midiático (imprensa). Um gerente de uma empresa que trabalhei a muitos anos
atrás, tinha a mania de resgatar, atrás de seus óculos, a meleca alojada no
canto do olho, e leva-la à boca. Ato repetitivo e quase involuntário como a
dermatomania de roer unhas. Outro gerente, desta falida empresa, ia ao banheiro
e não lavava as mãos. A notícia disseminada, fazia com que as pessoas que
compartilhavam o teclado do seu microcomputador levassem álcool para fazer a
assepsia antes de seu uso. Os filhos destes gestores, provavelmente, omitiam estes
“desvios”, pois os amavam, já os funcionários deles, que eram pouco amigos,
divulgavam de forma ampla e irrestrita. Ação normal a dos filhos e no mínimo
inconsequente a dos funcionários. Dentro deste racional ocorreu na quinta-feira
da semana passada, 05/07, um fato que tem explicação semelhante ao descrito
acima: a CPI do Cachoeira decidiu por convocar 4 pessoas para depor: Fernando
Cavendish (ex-diretor da empreiteira Delta), Luiz Pagot (ex-diretor-geral do
Dnit), Paulo Preto (ex-diretor da Dersa) e Raul Filho (prefeito do PT de
Palmas-TO). Convocação dos 4 absolutamente pertinentes para as investigações,
dado as evidências em gravações telefônicas e relações com a empreiteira. Nos
telejornais noturnos mais famosos, neste mesmo dia, e nos matutinos do dia
seguinte, exceto o da noite da Record
com a Ana Paula Padrão, omitiram completamente que havia sido convocado um dos
4 depoentes, Paulo Preto. Porque esta premeditada omissão? O cidadão comum,
desinformado, obviamente não percebeu. Ainda dentro deste racional, nesta
terça-feira, 10/07, o jornalista Paulo Henrique Amorim, descobriu dentre os
milhares de trechos de escutas transcritas do grampo da operação Vegas da
Polícia Federal e que gerou a CPI do Cachoeira, evidências preciosas de que
houve premeditada omissão de informações em revista de grande circulação, pois
prejudicaria o resultado das eleições que se aproximavam. A quem prejudicaria? Porque
um fora da lei pode determinar omissão de informação sobre a imprensa? A quem
beneficiaria? Tire sua conclusões com a reportagem anexa aqui. Existem inúmeras situações reais semelhantes que poderia-se
exemplificar e todos nos meios políticos e/ou midiáticos (imprensa) que é
inaceitável a omissão e a parcialidade. Leiam a respeito, a Internet está ai pra isso.
Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, ética é o conjunto de valores e princípios que (todos) usamos para definir as três grandes questões da vida, que são: QUERO, DEVO, POSSO. Tem coisas que eu quero, mas não posso. Tem coisas que eu posso, mas não devo. Tem coisas que eu devo, mas não quero. Cortella acrescenta ainda: "Quando temos paz de espírito? Temos paz de espírito quando aquilo que queremos é o que podemos e é o que devemos." (Cortella, 2009). Imagem Toscana, Itália.
Éticamente repugnante os atos dos nossos políticos e seus "amigos da mídia" que estão tão sujos quanto eles próprios. Fiquei indignado ao saber que após Demóstenes ser cassado pelo Plenário do Senado pode reassumir o cargo de procurador da Justiça no MP de Goiás com a volta ao cargo ele poderá solicitar três licenças-prêmio, num total de R$ 200 mil mais o salário de R$ 24,2 e advinha quem decidirá se ele receberá ou não as licencas prêmio seu irmão Benedito Torres, nepotismo abominável e indiscriminado.
ResponderExcluirA mídia é manipulada por alguns mandantes governistas, que obrigam a população, no geral, a saber somente sobre o que querem que saibam. Os grandes jornais da televisão e as revistas famosas, não tratam a notícia como deveriam trata-la, impõe sobre a população um pensamento geral que querem impor em cada momento.
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